De acordo com a Médica Veterinária da pasta, Pâmela Thomé da Cruz, é necessário que os produtores vacinem ou revacinem seu rebanho para prevenir doença, tendo em vista que esta é a única forma de proteção. A vacina deve ser aplicada em duas doses na primeira vez, com intervalo de 30 dias. Depois da primeira imunização, uma dose única deve ser aplicada anualmente.
O alerta aos produtores se dá, pois até o dia 22 de maio, a Divisão de Defesa de Sanidade Animal (DSA) da SEAPDR registrou a incidência de 28 focos em 17 municípios, representando 82,3% de todos os 34 focos registrados em 24 municípios em 2018.
Outra orientação da veterinária aos produtores rurais é para que, caso haja a localização de novos refúgios de morcegos vampiros, o ideal é não capturá-los por conta própria, visto que esse processo é realizado somente por equipes especializadas, devidamente capacitadas e vacinadas contra a doença. As equipes são acionadas pelas regionais da Secretaria da Agricultura sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção em determinada região. Depois de capturados, os morcegos recebem uma carga de pasta vampiricida sobre o dorso e são soltos.
A profissional também lembra que os morcegos são animais silvestres e não devem ser mortos. Há espécies que não transmitem a doença e ajudam a eliminar insetos noturnos, disseminar sementes e polinizar algumas plantas, sendo favoráveis para o meio ambiente.
A doença, além de contaminar o rebanho, pode atingir os humanos. Se uma pessoa tiver contato com um animal doente, precisa recorrer a atendimento médico para avaliar a necessidade de aplicação de soro e de vacina antirrábica. A doença não é transmitida a humanos pelo consumo de leite ou carne.
Atente aos sintomas em seu rebanho e, caso constatar algum deles, entre em contato com a inspetoria veterinária do município:
Coronel Barros